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Afora a democratização do acesso a um serviço que é hoje vital a qualquer sociedade, o aspecto estratégico na recriação da Telebrás é da maior importância: maior segurança para o tráfego de dados relacionados à segurança nacional. Com a privatização do governo FHC, as Forças Armadas e os serviços de inteligência do País deixaram de ter uma estrutura de comunicação própria. "Com a Telebrás, vamos ter de novo uma rede de comunicação do Estado brasileiro", diz Ferro.
Esse aspecto é ressaltado pelo novo presidente da Telebrás, Rogério Santanna. Ele frisa que o objetivo do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) vai muito além de levar concorrência ao setor e baixar o preço dos pacotes de internet rápida. A empresa vai também garantir a segurança de informações sigilosas do governo, como no monitoramento das reservas do pré-sal.
Segundo ele, visa-se, entre outros objetivos, reforçar a Marinha brasileira em função das riquezas nos campos de pré-sal. "Os submarinos vão precisar conversar com a Aeronáutica. Como é que eles vão se falar? Por satélites comerciais ou eles vão usar redes que nós controlamos? Não dá para ser ingênuo". Hoje , o tráfego de dados miliatares e relacionados à segurança dependem de empresas estrangeiras e até mesmo de equipamentos instalados nos EUA.
Leia uma ótima de entrevista de Santanna sobre o tema aqui.
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