
O presidente Chávez tem surpreendido os meios políticos com seu comportamento inusitado. Sua eleição constituiu a quebra de um paradigma. Mas essa quebra de paradigma não ocorreu somente na Venezuela. No mundo inteiro, o eleitorado tem preferido, nos últimos decênios, homens que fogem aos modelos clássicos de chefes de Estado e de governo do século 19 e início do século 20. São homens que não se identificam com o que convencionamos chamar establishment. Esses homens novos, para usar o léxico político romano, não constituem privilégio da esquerda. A direita também os elege, mais do que a esquerda e, talvez, tenha a ela cabido o privilégio de inaugurar o costume, quando fez do caubói Ronald Reagan o presidente dos Estados Unidos em 1980. (...)
Hoje, a Venezuela é um dos mais importantes parceiros comerciais do Brasil, e, acima dos preconceitos contra o índio Chávez, prevalecem os interesses dos grandes empresários brasileiros, que exportam bens e serviços para aquele país. E, da mesma forma, os nossos objetivos nacionais permanentes.
Essas reflexões são do jornalista Mauro Santayana, em sua coluna no Jornal do Brasil desta sexta-feira. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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