
Mas um detalhe interessante é que a população também considera que a imprensa não faz um trabalho isento e imparcial. Pelo levantamento, 57,3% dos entrevistados consideram que as notícias veiculadas são tendenciosas e parciais, enquanto 24,3% apontam isenção no material produzido .
A pesquisa encomendada pelo governo mostra ainda que o poder de influência dos meios de comunicação é relevante. Entre os entrevistados, 7,9% afirmaram que "sempre" mudam de ponto de vista de acordo com as informações obtidas, enquanto 62,9% admitiram que isso acontece "às vezes".
Entre os que afirmaram ler jornais, 24,7% o fazem diariamente. Os que leem apenas uma vez por semana somaram 30,4%. "Dos leitores de jornais, 42,3% consideram o domingo o dia mais importante da semana para se ler jornal, enquanto que outros 30,6% apontaram como dia mais importante de leitura a segunda-feira", explicam os coordenadores do trabalho.
A pesquisa "Hábitos de Informação e Formação de Opinião da População Brasileira" foi feita pela empresa Meta, a pedido do Palácio do Planalto, para ajudar na "orientação dos esforços de comunicação do governo". O levantamento ocorreu entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro, quando foram ouvidas 12 mil pessoas em 539 cidades no País. A Meta é um instituto de pesquisa criado em 1991 em Porto Alegre (RS) e é dirigida por Flávio Eduardo Silveira. O instituto já fez outros levantamentos para a Secom.
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