
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Política externa e oportunismo eleitoral da oposição

quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Lula quer ampliar acesso à banda larga

Em vez do modelo híbrido, que vinha sendo estudado, presidente quer empresa estatal forte para atuar no setor. Os estudos do grupo técnico encarregado de formular uma proposta de massificação da banda larga no País caminhavam para a adoção de um modelo híbrido, em que a estatal atuasse no atacado, fazendo a transmissão de dados. O atendimento ao cliente final ficaria com o setor privado, seja pelas grandes teles ou por pequenos provedores.
Em reunião, ontem, com oito ministros, esse cenário mudou. Lula pediu novos estudos para a criação de uma estatal mais poderosa, que poderá vir a competir com as empresas privadas em todos os segmentos. Alguns técnicos do governo admitem, porém, a possibilidade de a manifestação do presidente ser uma forma de pressionar as teles a aderirem de maneira mais efetiva ao projeto de massificação da banda larga.
Mas, na verdade, até nos EUA, a meca do capitalismo, o governo Obama implementa um plano semelhante. OS EUA , assim como o Brasil, estão elaborando um "Plano Nacional de Banda Larga" a fim de universalizar ou ao menos expandir o acesso ao serviço de internet rápida e convergente, de transmissão de dados, voz e imagem. Ambos os planos preveem planejamento e subsídios estatais. Tais palavras causam reações estereotipadas e histéricas dos ideólogos do mercadismo. Mas nos EUA da livre iniciativa, da competição e da tecnologia discutem-se um plano e gastos governamentais na banda larga.
Lá, como aqui, as operadoras privadas não têm interesse em universalizar o acesso à internet. O plano americano está sendo elaborado pela Comissão Federal de Comunicações, uma espécie de Anatel e reguladora de mídia deles. Deve ficar pronto em fevereiro de 2009. O problema é que os EUA- um dos países mais ricos do mundo - não conseguem universalizar a banda larga. Entre os mais pobres, negros e hispânicos, o acesso é muito menor.
Como no Brasil, nos EUA os preços são altos. O negócio é dominado por oligopólios. Os subsídios federais a pequenos provedores acaba por incentivar a ineficiência. As empresas vendem um serviço que anunciam ter uma tal velocidade e confiabilidade, mas entregam outra coisa, pior, e não há fiscalização nem informação para o consumidor (leia mais sobre o tema aqui)
O presidente Lula deu mais três semanas para que os técnicos levantem os custos do projeto, incluindo o atendimento ao cliente final, chamado de última milha. Para isso, seriam necessários investimentos na construção de ligações entre a estrutura principal que o governo já possui – usando as redes da Petrobrás, Eletrobrás e Eletronet – ao consumidor final. Na reunião, Lula também mostrou-se irritado com a demora da Justiça em liberar as redes de fibra óptica da Eletronet (empresa falida que tem a Eletrobrás como sócia) para o projeto .
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, que ontem também apresentou a Lula uma proposta para expandir a internet rápida em parceria com as teles, já disse que o governo não tem recursos para bancar o projeto sozinho. Costa , aparentemente, não quer uma estatal no setor.
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Países amazônicos e França discutem clima em Manaus

Até ontem, além do presidente Lula, haviam confirmado presença seus colegas da Venezuela, Guiana e Colômbia. O Peru deve mandar o vice-presidente; o Equador, o chanceler. A Bolívia, que está na reta final da campanha presidencial, ao que tudo indica enviará um ministro. A França entra no grupo por ser o único país de fora do continente a manter um departamento ultramarino na região amazônica, a Guiana Francesa.
A posição brasileira na cúpula de Manaus foi anunciada ontem pelo porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach. Para cumprir os objetivos a que se propõe (a redução de 36,1% a 38,9% das emissões, no período de uma década), o Brasil precisa da ajuda financeira dos países ricos.
Segundo o porta-voz, “não está claro ainda se Brasil vai registrar esses números [a meta voluntária proposta pelo governo] em Copenhague, porque tudo depende das negociações e do conjunto de compromissos assumidos pelos outros países”. Depende inclusive os compromissos financeiros.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
No Tocantins, reforma agrária ao contrário prejudica camponeses

Para atacar os sem-terra, a parlamentar tem invocado, constantemente, a legalidade.Eles são acusados por ela de serem financiados ilegalmente para invadir terras Brasil afora. Ao mesmo tempo, pede uma intervenção federal no estado do Pará e acusa a governadora Ana Júlia Carepa de não cumprir os mandados de reintegração de posse expedidos pelo Judiciário local. O foco no Pará tem um objetivo que vai além da política. A senadora, ao partir para o ataque, advoga em causa própria, segundo a Carta Capital. Pois foram ações do poder público que lhe garantiram praticamente de graça extensas e férteis terras do Cerrado de Tocantins. 80 famílias de pequenos agricultores foram desalojadas. A maioria ocupava as terras há pelo menos 40 anos de forma “mansa e pacífica”, como classifica a legislação agrária.
O Brasil entre israelenses, palestinos e iranianos

Nos últimos quinze dias, Lula encontrou-se também com o presidente de Israel, Shimon Peres, e com o líder da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. Para Saraiva, é "inocente" a interpretação de que a visita ao Brasil de três líderes do Oriente Médio no intervalo de dias seja coincidência. "Cálculo diplomático nacional e oportunidade aberta para os interesses nacionais no jogo de xadrez mantido a distância pelo poder de Washington explicam os fatos e as personagens que desfilam na capital da República nestas semanas animadas de novembro".
Leia aqui a íntegra do artigo.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Brasil: o gigante desperta, diz El País
