quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Política externa e oportunismo eleitoral da oposição

Quem governa um país como o Brasil, ou quer governar, sabe que há temas de política externa que não podem ser objeto de oportunismo eleitoral. Esse é o recado dado por Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Política Externa do presidente Lula, em artigo publicado na edição de hoje da Folha de S. Paulo. A alfinetada é direcionada ao governador de São Paulo, José Serra, e a toda a oposição, que se posicionaram de forma obtusa contra a visita a Brasília do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

"O Brasil condena todos os que se opõem à existência do Estado de Israel. Repudia todas as formas de terrorismo. Insta Tel Aviv a suspender novos assentamentos e construções nos território ocupados e a acatar as resoluções das Nações Unidas. Metaforicamente, o presidente Lula tem citado a boa convivência de árabes e judeus em nosso país como um paradigma a ser seguido mundo afora.", diz Marco Aurélio."Nossa diplomacia está segura de que a imensa maioria das populações afetadas pelo conflito -judeus e palestinos- anseiam pela paz."

Pois foi no espaço de quinze dias que o Brasil recebeu as visitas dos presidentes de Israel, da Autoridade Palestina e do Irã. Garcia lembra que "não é ocasional a presença em nosso país de três atores-chave do conflito que há décadas infelicita o Oriente Médio. Os três governantes -cada um a sua maneira- viram na diplomacia brasileira, especialmente no presidente Lula, uma possibilidade de, por meio do diálogo, avançar no caminho de uma solução negociada para um conflito que transcende a dimensão puramente regional. Ele ameaça a paz no mundo."

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