segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Posição de vanguarda do Brasil pode garantir resultados concretos na COP15

O estabelecimento de uma meta brasileira a ser levada para a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP15), em Copenhague (Dinamarca), obrigou países que estavam se recusando a assumir esse compromisso a apresentar propostas. O Brasil se comprometeu a diminuir as emissões de gases entre 36,1% e 38,9% até 2020, conforme anunciou há duas semanas, em Copenhague, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, numa reunião preparatória à Conferência da ONU. Até então, Estados Unidos e China lideravam um movimento contrário a qualquer compromisso relacionado a metas concretas de redução da emissão de gases geradores do efeito estufa.


“Você pode ter diferenças entre os números, mas um passo importante é que já está claro que todos os países terão que assumir responsabilidade”, disse nesta segunda-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele comentou ainda o encontro com líderes de países amazônicos na semana passada também para definir metas a serem levadas para Copenhague. Lula lembrou que uma espécie de Carta de Princípios foi elaborada na ocasião e que o documento deve guiar o comportamento dos demais países da América do Sul sobre as mudanças climáticas.


O presidente voltou a cobrar que os países ricos, além de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, disponibilizem dinheiro para ajudar países em desenvolvimento a atingirem as metas e a continuarem a crescer. “Todo mundo está com a preocupação de encontrar uma saída definitiva e assumir responsabilidade com a garantia da sobrevivência do planeta porque isso significa cuidar do futuro.”


Leia aqui a fala integral de Lula sobre o tema.

Nenhum comentário: