
Até ontem, além do presidente Lula, haviam confirmado presença seus colegas da Venezuela, Guiana e Colômbia. O Peru deve mandar o vice-presidente; o Equador, o chanceler. A Bolívia, que está na reta final da campanha presidencial, ao que tudo indica enviará um ministro. A França entra no grupo por ser o único país de fora do continente a manter um departamento ultramarino na região amazônica, a Guiana Francesa.
A posição brasileira na cúpula de Manaus foi anunciada ontem pelo porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach. Para cumprir os objetivos a que se propõe (a redução de 36,1% a 38,9% das emissões, no período de uma década), o Brasil precisa da ajuda financeira dos países ricos.
Do ponto de vista brasileiro, o resultado de Copenhague “precisa incluir pacote financeiro e tecnológico substancial de apoio ao conjunto das ações dos países em desenvolvimento”, disse Baumbach. Até agora, não se sabe se esse pacote sairá na cúpula de Copenhague ou se ficará para ser negociado e definido em 2010.
Segundo o porta-voz, “não está claro ainda se Brasil vai registrar esses números [a meta voluntária proposta pelo governo] em Copenhague, porque tudo depende das negociações e do conjunto de compromissos assumidos pelos outros países”. Depende inclusive os compromissos financeiros.
A diplomacia brasileira considera fundamental que os países da região amazônica cheguem a Copenhague com uma proposta comum, de modo a fortalecer as reivindicações da região. “Nesse sentido, o presidente espera que o grupo dos países amazônicos e França possa apresentar mensagem ambiciosa sobre os temas de maior relevância para a região.”
(Com informações do Valor Econômico)
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