quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A oposição e a pobreza de ideias a respeito da política externa do governo Lula

Chama a atenção a pobreza das ideias e a mediocridade dos argumentos dos conservadores e da oposição brasileira quando discutem o presente e o futuro da inserção internacional do Brasil. A cada dia aumenta o número de diplomatas aposentados, iniciantes políticos e analistas que batem cabeça nos jornais e rádios, sem conseguir acertar o passo, nem definir uma posição comum sobre qualquer dos temas que compõem a atual agenda externa do País. Essa é uma das passagens de um artigo do professor José Luis Fiori publicado nesta quarta-feira no jornal Valor Econômico. Ele rebate as posições obtusas do governador de São Paulo , José Serra, e de outros oposicionistas sobre a política externa do governo do PT e aliados, a qual deu um novo protagonismo internacional ao Brasil.

"Em quase todos os casos, a posição dos analistas conservadores é passadista, formalista, e sem consistência interna. Além disso, seus posicionamentos são pontuais e desconexos, e em geral defendem princípios éticos de forma desigual e pouco equânime. Por exemplo, criticam o programa nuclear do Irã, e o seu desrespeito às decisões da comissão de energia atômica da ONU, mas não se posicionam frente ao mesmo comportamento de Israel e do Paquistão, que além do mais, são Estados que já possuem arsenais atômicos, que não assinaram o Tratado de Não Proliferação de Armas Atômicas, e que têm governos sob forte influência de grupos religiosos igualmente fanáticos e expansivos", diz o professor.

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